Omega Seamaster Aqua Terra

Os modelos da coleção Seamaster Aqua Terra distinguem-se por serem os relógios mecânicos mais modernos da relojoaria atual. O modelo Aqua Terra >15.000 gauss é resistente a campos magnéticos superiores a 15.000 gauss, o que faz dele um dos relógios mais resistentes ao magnetismo do mercado. Este feito é alcançado graças a materiais inovadores como o silício. Os testes publicados pela imprensa especializada comprovam que este relógio automático permanece imune a fortes campos magnéticos.

Graças à coroa e ao fundo aparafusados, estes relógios são estanques até 150 m de profundidade (15 bares). Como não possuem uma luneta giratória com escala, têm um visual desportivo e elegante, ao contrário dos restantes modelos da coleção. O Seamaster é um modelo bastante versátil, que tanto pode ser usado com fato e gravata como com calças de ganga num look descontraído de fim de semana. Os diferentes tamanhos de caixa disponíveis – 38,5 mm, 41,5 mm, 43 mm e 49,2 mm – adaptam-se a todos os pulsos e gostos.

A linha Aqua Terra da Omega propõe relógios numa vasta gama de materiais e estilos. Estão disponíveis modelos com caixa e bracelete em aço ou titânio, e também versões em ouro amarelo ou vermelho de 18 quilates. Além destes, a manufatura de Biel oferece ainda modelos bicolores que combinam o ouro de 18 quilates com o aço. Para complementar, estão disponíveis braceletes têxteis ou de pele.

Os modelos Aqua Terra, animados por calibres mecânicos e dotados do escape coaxial da Omega, rondam os 2.000 e os 3.500 euros, dependendo do tamanho e do material que escolher. O cronógrafo Aqua Terra de 42,5 mm, que já não faz parte da coleção atual, também se encontra neste segmento de preços. As primeiras edições da linha Aqua Terra, animadas por movimentos de quartzo, são as mais acessíveis. Por exemplo, um modelo de senhora em bom estado de conservação e com uma caixa de aço inoxidável custa entre 1.100 e 1.400 euros. Os modelos de homem desta época são um pouco mais caros, e o seu preço ronda os 1.500 e os 1.600 euros.

As primeiras edições do Aqua Terra são facilmente reconhecíveis. A janela para a data está localizada às 3 horas e o mostrador tem um visual "teca", com linhas verticais que fazem lembrar a madeira do deque de um iate. Os modelos atuais apresentam o mesmo padrão, contudo, as linhas têm um gradiente horizontal. Além disso, a janela da data mudou para a posição das 6 horas, conferindo um visual ainda mais simétrico a este relógio.

Como sempre, a Omega oferece uma vasta gama de modelos de homem e de senhora na coleção atual. Em todas as versões deste modelo – com exceção do modelo feminino de 28 mm – são agora utilizados os chamados calibres Co-Axial Master Chronometer . Estes movimentos contam com precisão certificada pelo COSC, são imunes aos choques e resistentes a campos magnéticos até 15.000 gauss. Um modelo masculino com caixa de aço inoxidável custa cerca de 3.600 euros. Uma versão bicolor de aço e ouro rosa custa cerca de 5.300 euros, ao passo que um modelo de ouro alcança os 19.000 euros.

Os modelos femininos começam na casa dos 1.900 euros. Por este preço, pode adquirir um relógio com uma caixa de 28 mm e um movimento de quartzo. Já os modelos de aço inoxidável com diâmetros maiores, que alojam um calibre mecânico, custam aproximadamente 4.400 euros. As versões de ouro ou bicolores são substancialmente mais caras, oscilando entre os 7.500 aos 15.500 euros. Se optar por uma versão incrustada de diamantes, o preço ascende aos 30.000 euros.

Como em quase todas as coleções, a Omega oferece uma série de edições especiais do Aqua Terra, como por exemplo o Aqua Terra >15.000 gauss. Este foi o primeiro relógio a integrar a tecnologia e os materiais que são agora usados ​​nos calibres Master Chronometer. Este modelo é facilmente reconhecível pelo seu ponteiro com riscas pretas e amarelas e a inscrição ">15.000 GAUSS" acima da posição das 6 horas também num tom amarelo. O preço deste relógio antimagnético ronda os 4.000 euros. A edição limitada Aqua Terra 007 Spectre, que foi lançada em 2015 por ocasião do 24.º filme da série James Bond, oferece quase o mesmo tipo de construção. O mostrador surge decorado com um padrão de favos de mel e integra um ponteiro dos segundos amarelo. Além disso, o logótipo 007 está integrado na inscrição "15.000 GAUSS". Este relógio custa cerca de 5.000 euros.

Nos modelos Good Planet, a Omega aposta no titânio, um material leve e resistente. Estes relógios prestam homenagem à "Good Planet Foundation", uma ONG dedicada à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável. Esta linha oferece duas versões diferentes: a versão de 38,5 mm com três ponteiros e a versão de 43 mm com função GMT. Esta última inclui um ponteiro suplementar que indica um segundo fuso horário numa escala de 24 horas. O preço da versão GMT ronda os 6.600 euros, enquanto a versão de três ponteiros custa cerca de 4.800 euros.

O Aqua Terra Golf é outra edição especial desta linha. Em termos técnicos, não é muito diferente dos modelos básicos, porém, inclui vários elementos de cor verde que contrastam com o mostrador preto, como por exemplo a inscrição "Seamaster" e os marcadores dos 15, 30, 45 e 60 minutos. O toque final é dado por uma bracelete NATO em preto e verde. Se não gostar desta combinação de cores, poderá optar pela versão com um mostrador claro e detalhes a laranja. Ambas as versões custam cerca de 3.500 euros.

Uma das edições especiais em destaque é o Aqua Terra Worldtimer. Trata-se do primeiro relógio Omega com função de hora universal, numa edição limitada a apenas 87 exemplares. Um dos elementos mais surpreendentes deste relógio de platina de 43 mm é o mapa-mundo esmaltado à mão, que se encontra no centro do mostrador. Este encontra-se rodeado por um anel com uma escala de 24 horas que, por sua vez, é incorporada no mostrador de platina polida com jato de areia. Cada fuso horário é representado pelo nome de uma cidade conhecida – em preto, as cidades com horário de verão, e, em azul, aquelas sem horário de verão. Os ponteiros e os índices em ouro amarelo de 18 quilates oferecem um elegante contraste. O preço desta extraordinária peça ronda os 36.500 euros.

A influência negativa que o magnetismo exerce sobre os relógios mecânicos foi sempre um desafio no universo da relojoaria. Ao longo da história, procuraram-se alternativas para fabricar peças que não se alterassem nem fizessem parar o relógio, o que nem sempre foi fácil. Se olharmos à nossa volta, iremos verificar que estamos submetidos à influência de campos magnéticos todos os dias: auriculares, smartphones, tablets, placas de indução.

Por volta de 1930, algumas marcas relojoeiras começaram a proteger os seus calibres com gaiolas fabricadas em ferro macio, a fim de os proteger de campos magnéticos até 1.000 gauss. Com o lançamento do Aqua Terra >15.000 gauss, a Omega optou por uma solução diferente. Para garantir a precisão deste relógio, que se encontra ao nível de um cronómetro, o relojoeiro suíço optou por fabricar o calibre integralmente à base de materiais não ferrosos, pelo que este é capaz de suportar campos magnéticos até 15.000 gauss de intensidade. Um dos componentes mais importantes é a espiral de silício antimagnética e a roda de balanço em titânio, um material que é também resistente ao magnetismo. A roda de escape é também fabricada em silício. O escape coaxial oferece uma elevada eficiência e requer pouca lubrificação.

Os calibres Master Chronometer são testados e certificados pelo Instituto Federal Suíço de Metrologia (METAS), que garante uma elevada precisão e resistência ao magnetismo.