Audemars Piguet Royal Oak Offshore

As raízes do Audermars Piguet Royal Oak Offshore são evidentes. O seu visual inspirado numa escotilha manifesta, desde logo, a relação deste relógio com o clássico Royal Oak. A Audemars Piguet lançou o Offshore em 1993 como uma reedição desportiva masculina do Royal Oak. Os principais elementos estéticos mantêm-se até hoje: a imponente caixa, a bracelete integrada e, obviamente, a grande luneta octogonal com oito parafusos hexagonais e o mostrador "tapisserie".

Atualmente, o Royal Oak Offshore está disponível em diversas versões: desde relógios para senhora adornados de diamantes a relógios de mergulho, passando por modelos Grande Complication. A maioria dos relógios essenciais dispõe de função de cronógrafo como o Royal Oak Offshore Chronograph, lançado em 2018, que conta com um mostrador azul "petite tapisserie". Este modelo presta homenagem ao primeiro Offshore de 1993. Os botões e a coroa aparafusada são revestidos a cauchu azul, ao passo que a caixa de 42 mm e a bracelete são em aço. O calibre automático 3126/3840, que assenta no calibre de manufactura 3120 e inclui um módulo de cronógrafo, anima esta peça.

O Royal Oak Offshore Tourbillon Chronograph de 2018 com o seu movimento esqueletizado é, por sua vez, bastante futurista. Este relógio de 45 mm está disponível em aço ou em ouro rosa e conta com uma reserva de marcha que alcança os 7 dias. Esta é uma edição limitada a 50 exemplares. Ambas as versões são muito cobiçadas pelos colecionadores

Um cronógrafo Audemars Piguet Royal Oak Offshore em aço com a Ref. 26470ST custa cerca de 18.000 euros, novo. Já o preço dos exemplares usados ronda os 16.700 euros, sendo que o seu valor tende a manter-se estável.

Apresentado por ocasião do 25.º aniversário do Offshore, o preço da Ref. 26237ST ronda os 28.900 euros, no caso de relógios novos. As primeiras gerações do Offshore possuem a Ref. 25721ST e são muito cobiçadas pelos colecionadores. Os fãs da Audemars Piguet apelidaram este relógio com a alcunha "The Beast". Os exemplares usados ​​com a Ref. 25721ST custam cerca de 12.900 euros. É difícil encontrar exemplares novos no mercado e, por isso, o seu preço chega a alcançar os 16.900 euros. Contudo, estes preços podem variar consideravelmente dependendo do estado do relógio e se é ou não entregue com a respetiva caixa e documentos.

O Royal Oak Offshore de 42 mm também está disponível em versões mais sofisticadas fabricadas em materiais nobres como o ouro amarelo ou o ouro rosa. Estes modelos alcançam preços na casa dos 48.000 euros (novos ou usados). As versões em ouro amarelo custam cerca de 57.000 euros, novas.

O Royal Oak Offshore Chronograph também está disponível numa versão de 44 mm. Os cronógrafos em aço custam cerca de 22.300 euros, novos, e cerca de 21.000 euros, usados. As versões em platina são mais caras, rondando os 50.700 e os 45.700 euros.

Os relógios de mergulho da linha Audemars Piguet Royal Oak Offshore são estanques até aos 300 m (30 bares), sendo suficientemente robustos para mergulhar nas profundezas do oceano. O Royal Oak Offshore Diver está disponível em várias cores, nomeadamente turquesa, verde lima, amarelo, laranja e lilás. Esta linha também inclui modelos Offshore sem função de cronógrafo. A versão de três ponteiros com uma caixa de 42 mm em aço custa cerca de 12.600 euros. Os exemplares usados são um pouco mais acessíveis.

O Audemars Piguet Royal Oak Offshore Diver Chronograph também está disponível numa série de cores vivas, como por exemplo o modelo com um mostrador azul "méga tapisserie" que combina uma bracelete de cauchu na mesma cor. Trata-se de uma edição limitada a 400 unidades cujo preço dos relógios novos ronda os 23.000 euros. Se optar por uma peça usada, conte com cerca de 19.600 euros. As versões mais raras e apelativas são as verdes e as amarelas, limitadas a 50 unidades. O preço da versão amarela ronda os 20.500 euros, para exemplares usados, e cerca de 23.200 euros, para exemplares novos. Já o preço da versão verde ronda os 24.000 euros, para exemplares usados, e cerca de 33.400 euros, para exemplares novos.

Os modelos com função de cronógrafo e turbilhão ou com calendário perpétuo, cronógrafo e repetição de minutos são os relógios mais complicados desta coleção. Um Royal Oak Offshore Tourbillon Chronograph novo em aço custa cerca de 207.000 euros. Já os modelos esqueletizados em ouro rosa, novos, alcançam os 220.800 euros, ao passo que os exemplares usados são consideravelmente mais acessíveis e rondam os 140.000 euros. Os modelos Grande Complication são verdadeiras obras-primas da relojoaria. Um modelo em ouro rosa custa mais de 760.000 euros, novo.

A Audemars Piguet lança regularmente edições limitadas do Royal Oak Offshore. Uma delas é o Royal Oak Offshore Michael Schumacher, um relógio que está disponível em titânio, ouro rosa, ou platina. A versão em titânio é limitada a 1.000 exemplares; a versão em ouro a 500 exemplares e a versão em platina a 100 exemplares. Um relógio usado em platina ascende geralmente aos 125.000 euros. Um modelo em ouro, novo, ronda os 97.400 euros e um usado os 93.500 euros. A versão em titânio custa aproximadamente 54.000 euros.

A Audemars Piguet lançou também uma edição Offshore limitada dedicada a Rubens Barrichello, o ex-colega de Schumacher na equipa da Ferrari. Este modelo também está disponível em diferentes versões: os modelos em titânio, dos quais só existem 1.000 exemplares no mercado, custam cerca de 40.200 euros, novos, e cerca de 37.000 euros, usados. A versão em ouro rosa, limitada a 500 peças, é um pouco mais difícil de encontrar e o seu preço ronda os 55.000 euros. Em bom estado de conservação, o preço de um dos 150 exemplares de platina ascende aos 82.000 euros.

Outra celebridade que conta com várias edições limitadas do Royal Oak Offshore é Arnold Schwarzenegger. Duas das edições mais conhecidas são a T3 e o End of Days. Este último é uma edição limitada a 500 exemplares e o seu preço oscila entre os 41.500, novo, e os 27.000 euros, usado. A Audemars Piguet lançou 1.000 exemplares do T3, cujo preço ronda os 36.000 euros, novo, e os 27.000 euros, usado. O Audemars Piguet Royal Oak Offshore Arnold Schwarzenegger The Legacy tem um preço um pouco mais acessível. Se pretende adquirir um dos 1.500 exemplares que foram lançados, conte com uma verba de cerca de 30.000 euros, quer se trate de um exemplar novo ou usado.

Outros modelos muitos populares são o Royal Oak Offshore Bumblebee e o Safari. O nome "Safari" foi utilizado pela Audemars Piguet a nível interno para denominar o primeiro Royal Oak. Contudo, mais tarde a marca decidiu lançar uma edição limitada com o nome Safari, que se assemelha muito ao modelo original de 1972. Um exemplar novo custa cerca de 17.000 euros e um usado, cerca de 13.100 euros.

O apelido Royal Oak Offshore Bumblebee faz referência ao design preto e amarelo do mostrador. Esta combinação cromática faz lembrar um zangão ("bumblebee" em inglês), daí o nome. Um cronógrafo usado ronda os 16.400 euros e novo, os 17.800 euros.

A coleção oferece atualmente mais de 70 versões diferentes. Para os amantes do mergulho, o Royal Oak Offshore Diver é o companheiro ideal, até porque o termo inglês significa precisamente "mar aberto". Estes relógios automáticos apresentam uma caixa de 42 mm de diâmetro e uma luneta giratória unidirecional, um elemento obrigatório em relógios de mergulho que permite controlar os tempos de mergulho. O Offshore Diver possui uma escala de mergulho na periferia do mostrador. Este anel giratório é controlado no sentido oposto ao dos ponteiros mediante a coroa situada às 10 horas. Algumas versões do modelo Diver estão também disponíveis com função cronográfica.

Entre os modelos mais emblemáticos da coleção Royal Oak Offshore, contam-se os Grand Complication . Estas peças são dotadas de várias complicações como calendário perpétuo, cronógrafo ou repetição de minutos. O calibre automático de manufactura 2885 carrega-se através do movimento do braço do seu utilizador e oferece uma reserva de marcha de 45 horas.

Os modelos de senhora apresentam-se adornados com diamantes na luneta, na caixa e no mostrador. Oferecem um tamanho de 37 mm e estão disponíveis com movimento de quartzo ou calibre automático.

A maioria dos relógios masculinos e femininos da coleção Royal Oak Offshore são cronógrafos. Por isso, se pretende adquirir um modelo com função cronógrafica que não passe despercebido, nesta coleção encontrará certamente um relógio do seu agrado. Grande parte dos modelos dispõe de três submostradores e quase todos os cronógrafos de homem com um diâmetro de 42 e 44 mm apresentam um contador de 30 minutos às 9 horas, um contador de 12 horas às 6 horas e os pequenos segundos às 12 horas. A data encontra-se às 3 horas.

Desde 2007, são animados pelo calibre 3126/3840. Entre os anos de 1993 e 2007, a Audemars Piguet equipou-os com o calibre 2226/2840. Trata-se de calibres automáticos que se carregam através do movimento do braço. O rotor do calibre 3126 é em ouro de 22 quilates e a reserva de marcha de 50 horas, sendo a frequência de 21.600 alternâncias por hora (3 Hz). O movimento é composto por um total de 365 peças, das quais 59 são rubis. O calibre 3226/3840 assenta no movimento de manufactura 3120 da Audemars Piguet e conta com um módulo de cronógrafo da casa Dubois Depraz.

Os modelos Royal Oak Offshore Diver são equipados com o calibre 3124/3841, um movimento de manufactura. Trata-se de um calibre de corda automática que conta com uma reserva de marcha de 50 horas e uma frequência de 3 Hz. Ao contrário do 3126/3840, apresenta dois submostradores em lugar de três. Os pequenos segundos encontram-se posicionados às 3 horas e o contador de 30 minutos às 9 horas. Este modelo não dispõe de data nem de contador de 12 horas, por isso, o mostrador tem um visual mais minimalista. O Royal Oak Offshore Diver Chronograph está disponível em várias cores vivas como o verde, o amarelo ou o laranja fluorescente. É uma peça que certamente não passará despercebida.

O Royal Oak Offshore Tourbillon Chronograph é uma verdadeira ode à haute horlogerie. Como o seu nome deixa adivinhar, este modelo dispõe de uma função cronográfica e de um turbilhão. Inventado pelo génio relojoeiro Abraham Louis Breguet no século XIX, este mecanismo serve para contrariar os efeitos negativos da gravidade sobre a marcha do relógio. Atualmente, os modelos com turbilhão são considerados os mais precisos do mundo.

O Royal Oak Offshore Tourbillon desvela a beleza do turbilhão em funcionamento através do mostrador esqueletizado. No seu interior, bate o calibre de manufactura 2933, que dispõe de uma impressionante reserva de marcha de 237 horas (quase dez dias!). Isto significa que pode guardar o Tourbillon Offshore durante uma semana, para usar outro relógio no quotidiano, por um exemplo, uma peça da linha Millenary. O calibre 2933 apresenta o turbilhão às 9 horas. Uma ponte maciça cobre a gaiola e o balanço. O mostrador dispõe de perfurações às 9, 6 e 12 horas, que descobrem o interior do relógio. Às 3 horas encontra-se um contador de 30 minutos. Estas peças são estanques até 100 m (10 bares), pelo que as pode utilizar para nadar.