- 30
- 60
- 120
TAG Heuer Monaco: Um cronógrafo inconfundível
Há mais de 45 anos que o TAG Heuer Monaco está intimamente associado ao desporto automóvel. Equipado com um calibre automático, pode cronometrar tempos com uma elevada precisão. O seu inconfundível formato quadrado tornou-o um objeto de culto.
This page contains information about:
- Destaques do TAG Heuer Monaco
- Grande estreia no pulso de Steve McQueen
- TAG Heuer Monaco: conselhos de compra
- Monaco Calibre 11 com a coroa à esquerda
- O relógio de Le Mans leiloado por 800.000 dólares
- Monaco Calibre 12 num look de preto total
- Monaco Twenty Four Calibre 36 Chronograph: maior e mais rápido
- TAG Heuer Monaco Calibre 6 com caixa de 37 mm
Destaques do TAG Heuer Monaco
- Cronógrafo desportivo tornado célebre no pulso de Steve McQueen no filme Le Mans.
- Caixas em aço inoxidável de 39 x 39 mm
- Versões em preto revestidas a carboneto de titânio
- Calibre com função cronográfica e janela para a data
- Estanque até 50 ou 100 m, dependendo do modelo
Grande estreia no pulso de Steve McQueen
Os relógios retangulares são relativamente invulgares, especialmente os de forma quadrada. Com a sua marcante caixa quadrilátera, o Monaco é um relógio que foge a todas as convenções. Criado pelo próprio Jack Heuer, este cronógrafo lendário tem um lugar muito especial na história da relojoaria de pulso. A maioria das versões atuais apresenta-se em aço com um diâmetro de 39 x 39 mm, um tamanho muito próximo do original do início dos anos 70.
O nome TAG Heuer está desde há muito associado aos relógios desportivos que oferecem funções cronográficas, e o Monaco é disto um perfeito exemplo. Os amantes do automobilismo desportivo reconhecerão este relógio mítico por ter surgido no filme Le Mans (1971) no pulso de Steve McQueen. Depois de se estrear no grande ecrã, o Monaco foi catapultado para a fama. Porém, este relógio tem muito mais para oferecer do que a mera aparição num filme de culto.
Uma combinação única de técnica relojoeira e design torna o Monaco um relógio diferente de todos os outros. Este foi o primeiro cronógrafo automático quadrado a apresentar uma caixa estanque. O nome inspira-se no prestigiado Grande Prémio do Mónaco, com toda a sofisticação e o glamour da corrida no principado situado na Côte d'Azur. Atualmente, a TAG Heuer propõe-no em diversas versões e tamanhos, incluindo concept watches e uma variante esqueletizada: o Monaco V4.
TAG Heuer Monaco: conselhos de compra
Se procura um cronógrafo Monaco que se aproxime o mais possível do original, sugerimos o Calibre 11 que apresenta a coroa à esquerda, fiel aos primeiros modelos. O seu preço ronda os 4.000 euros em estado novo e é fácil identificá-lo pela referência CAW211P.FC6356. Um Monaco original é extremamente difícil de encontrar, pelo que o seu preço é elevado. Os relógios com a referência n.º 1133 custam cerca de 18.000 euros ou mais.
O Monaco Calibre 12 serve de ponte entre as duas épocas. Esta versão surge com o característico mostrador azul metalizado, os contadores brancos e os ponteiros vermelhos do original dos finais dos anos 60. Embora estas duas versões sejam idênticas, a coroa do Calibre 12 encontra-se do lado direito da caixa.
Já o Monaco Twenty four Concept Chronograph custa aproximadamente 8.000 euros. Porém, o preço da maior parte das outras versões do Monaco mantém-se abaixo deste valor. O Monaco Calibre 6 é um relógio sem função cronográfica que tem, por isso, um preço mais acessível, na ordem dos 2.500 euros, por estrear.
Se prefere um TAG Heuer com funções semelhantes ao Monaco, mas com uma caixa redonda e escala taquimétrica, sugerimos o modelo TAG Heuer Autavia.
Algumas dicas de compra
- Monaco Calibre 11 com coroa à esquerda: visual fiel ao original
- Monaco da década de 70 com referência 1133
- Monaco 24 Calibre 36: caixa de 40,5 mm e mostrador sobredimensionado
- Monaco Autavia: alternativa vintage com caixa redonda
Monaco Calibre 11 com a coroa à esquerda
O Monaco Calibre 11 é imediatamente reconhecível pela posição da coroa no lado esquerdo da caixa, às 9 horas. Ou seja, em oposição aos botões da função cronográfica. Este posicionamento não foi um acaso, mas deve-se aos requerimentos técnicos no desenvolvimento do calibre cronográfico de 1969. Atualmente, e segundo a TAG Heuer, não seria um problema posicionar a coroa do lado direito como no Monaco Calibre 12. Contudo, a manufactura escolheu manter as reedições fieis ao original.
Outra característica que não passa despercebida é o nome da marca no mostrador azul. A marca prescinde neste do termo TAG, uma particularidade que tem uma origem histórica. Quando este modelo foi apresentado em 1969, a empresa mantinha ainda o seu nome original «Heuer». Desde meados dos anos 80, após a fusão com a empresa TAG (Techniques d'Avant-Garde), a marca passou a assinar todas as suas peças com o nome TAG Heuer.
O relógio de Le Mans leiloado por 800.000 dólares
O Monaco Calibre 11 apresenta-se com o mesmo visual do primeiro Monaco. O mostrador mantém a cor azul-escura metalizada contrastando com dois contadores brancos situados às 9 e às 3 horas. À esquerda, encontramos o contador dos minutos e à direita o contador dos segundos contínuos. Este último distancia-se do modelo original, dado que os contadores quadrados do Monaco de 1969 totalizavam as horas e os minutos. O ponteiro central dos segundos encarregava-se de cronometrar intervalos de tempo de até um minuto. Ou seja, o modelo original não possuía um ponteiro dos segundos normal.
A janela para a data mantém-se na posição das 6 horas. O Calibre 11 é automático e conta com 59 rubis, oscila a uma frequência de 28.800 alternâncias por hora (4 Hz) e dispõe de uma reserva de marcha de 40 horas. O seu predecessor histórico foi criado numa colaboração entre a Heuer, a Breitling e a Hamilton-Büren e o calibre assentava num módulo da Dubois-Dépraz. O icónico Calibre 11 foi lançado no dia 3 de março de 1969. Oscilava a 19.800 alternâncias por hora (A/h) e dispunha de 17 rubis. Os relógios equipados com este movimento histórico são extremamente raros e o seu preço ronda os 10.000 euros. Poderá identificá-los facilmente com a referência 1133.
Este relógio acabou por ficar conhecido como o "Monaco Steve McQueen". O ator descobriu-o por intermédio do seu amigo e piloto suíço Jo Siffert, que foi um dos primeiros embaixadores da marca Heuer. No filme Le Mans, em que Steve McQueen representa o papel do piloto americano Michael Delaney, o ator usou o fato de corrida do piloto suíço Jo Siffert que tinha bordado o logótipo da Heuer, completando o look com um cronógrafo Monaco. O modelo original do filme foi vendido num leilão pela astronómica soma de 800.000 dólares. Longe das câmaras, porém, o ator usava um Rolex Submariner.
Monaco Calibre 12 num look de preto total
As edições mais recentes do Monaco vêm equipadas com o Calibre 12, que confere também a designação a este modelo. Como a grande maioria dos relógios, apresenta a coroa às 3 horas, do lado direito do relógio. Este movimento veio substituir o Calibre 11 no início da década de 70. Contudo, os Calibre 12 atuais não são meras versões melhoradas de um movimento antigo. Na verdade, assentam no Calibre 2892, um mecanismo produzido por um dos mais importantes fabricantes de mecanismos do mundo: a ETA. O módulo da Dubois Dépraz acrescenta a função de cronógrafo ao movimento. A caixa do Calibre 12 mede 39 x 39 mm de diâmetro. Embora encontre inspiração no lendário Calibre 11, os ponteiros e o mostrador surgem ligeiramente modificados. Os ponteiros das horas e dos minutos são brancos, ao passo que os do Calibre 11 eram vermelhos. O mostrador apresenta também o nome da marca por completo: TAG Heuer. Os dois modelos oscilam a 28.800 A/h, possuem uma reserva de marcha de 40 horas e apresentam 59 rubis. O design do Calibre 12 está disponível em diversas variações, algumas das quais com caixa e mostrador pretos.
Monaco Twenty Four Calibre 36 Chronograph: maior e mais rápido
O Monaco Twenty Four Calibre 36 Chronograph é uma reinterpretação vanguardista do Monaco original. Com uma caixa de 40,5 mm de diâmetro, é ligeiramente maior do que os modelos Monaco tradicionais e possui um mostrador transparente que revela o excecional mecanismo. A TAG Heuer aloja o Calibre 36 numa caixa quadrada de aço inoxidável. O relógio apresenta duas linhas verticais que dividem o mostrador em duas partes. Às 12 horas surge um "24" sobredimensionado que presta homenagem às 24 Horas de Le Mans. O movimento apresenta 36.000 alternâncias por hora, uma elevada frequência que permite cronometrar intervalos de tempo de 1/10.º de segundo.
TAG Heuer Monaco Calibre 6 com caixa de 37 mm
A TAG Heuer oferece uma versão pequena do Monaco com uma caixa quadrada de 37 mm de diâmetro. Tal como o nome sugere, este relógio alberga o Calibre 6, um movimento automático que não possui função cronográfica. O balanço oscila a 28.800 alternâncias por hora e a reserva de marcha é de 44 horas. Ao contrário de outras versões da coleção Monaco, a janela da data encontra-se posicionada às 3 horas e não às 6 horas. Os pequenos segundos ocupam esta posição. Os Monaco Calibre 6 surgem em tons escuros com mostrador e correia em preto, que contrastam belissimamente com os ponteiros e indexes em cinza e branco. Esta peça é estanque até 50 m. Se procura um Monaco resistente à água até 100 m (10 bar), sugerimos os modelos com caixas maiores.