Breitling B-1

A Breitling lançou o B-1 em 1990 e produziu-o até 2006. Durante este período de tempo, os relógios alojaram diferentes calibres de quartzo. Os modelos mais antigos são animados pelo calibre Breitling 68. O movimento 78, chamado SuperQuartz e certificado pelo COSC (Controlo Oficial Suíço dos Cronómetros), anima os modelos produzidos depois de 2000. Estes são facilmente reconhecíveis através da legenda "CHRONOMETER B-1" ou do código A78 no número de referência. Contudo, se ao invés a referência começar com o código A68, trata-se de um modelo da geração anterior. Ambos assentam num movimento da ETA, um dos principais fabricantes de calibres a nível mundial, que também fabrica movimentos base para outras marcas de renome como a IWC e a TAG Heuer. Dependendo da frequência de uso das diferentes funções, a duração de vida da pilha é de 2-3 anos. Se precisar de a substituir, será alertado pela indicação EOL (end of life) no mostrador digital que se encontra às 12 horas.

O Breitling B-1 é um relógio-ferramenta de alto rendimento cuidadosamente desenhado. Este cronógrafo de 43 mm mede inclusivamente as centésimas de segundo e o timer, que tem uma função de alarme incorporada, faz contagens decrescentes de até 99 dias. Além disso, a função de alarme pode ser usada como despertador. Este relógio de luxo também permite ajustar o Tempo Universal Coordenado (UTC) e guardar um segundo horário, uma função muito prática para viajar. O relógio é acertado através da coroa e dos botões às 2 e às 4 horas. Ao pressionar a coroa, o ecrã ilumina-se, oferecendo uma excelente legibilidade em ambientes com pouca luz. A luneta giratória bidirecional com uma régua de cálculo e escala de minutos proporciona o visual de relógio de piloto e pode ser utilizada como instrumento de navegação.

Se pretende comprar um Breitling B-1, pode optar por um mostrador azul, preto ou cinzento. Os números árabes sobredimensionados indicam as horas às 3, 6, 9 e 12 horas. Os dois mostradores digitais estão posicionados às 6 e às 12 horas. O cronógrafo pode ser complementado por uma bracelete em aço ou cauchu ou, em alternativa, por uma correia de pele. A maioria dos modelos é fabricada em aço, contudo também existem modelos em ouro branco e amarelo. Estas são peças difíceis de encontrar no mercado de segunda mão.

O preço das versões de aço inoxidável depende sobretudo do seu estado de conservação. Ter todos os papéis e a caixa original é também importante. Os preços dos cronógrafos da Breitling dos anos 90 ou início de 2000, em bom estado de conservação e animados pelo calibre 68, começam na casa dos 1.600 euros. Modelos semelhantes em muito bom estado custam mais 300 euros. Se procura um B-1 animado por um calibre SuperQuartz com certificado de cronómetro , conte com uma verba de pelo menos 2.000 euros, no caso de um exemplar em bom estado de conservação. Se se tratar de um exemplar em excelente estado de conservação, o seu preço ascende aos 2.400 euros.

Além do seu movimento, o número de referência do Airwolf revela a sua relação com o B-1. Foi lançado em 2007, um ano após o B-1 ter deixado de ser produzido. O design do Airwolf é uma versão modificada do B-1: a sua régua de cálculo graduada funciona como uma bússola e, no mostrador, os algarismos árabes marcam as horas às 3 e às 9 horas. Este relógio é também animado pelo calibre SuperQuartz 78. Os modelos Airwolf são 0,3 mm maiores do que o seu antecessor. No entanto, as funções mais importantes do B-1 mantiveram-se intactas.

Os calibres SuperQuartz da Breitling são termocompensados, ou seja, são extremamente precisos mesmo nas condições mais extremas. O fabricante também tem certifica os seus movimentos SuperQuartz pelo COSC (Controlo Oficial Suíço dos Cronómetros). Os critérios para passar estes testes são ainda mais rigorosos do que aqueles dos movimentos mecânicos: para receber a certificação de cronómetro, o movimento de quartzo só pode apresentar um desvio de 0,7 segundo por dia. Um calibre automático, por outro lado, pode apresentar um desvio de +4 / -6 segundos por dia.