Cartier Santos

• Um dos primeiros relógios de piloto do mundo
• Desenvolvido em 1904 para o aviador Alberto Santos-Dumont
• Relógio de caixa quadrada imediatamente reconhecível
• Coleções de homem e de senhora
• Disponíveis também com mostrador esqueletizado e calibres de manufactura

Em princípios do século XX, a aviação estava ainda nos seus primórdios. Os irmãos Wright foram pioneiros neste campo, voando pela primeira vez com planadores. Anos mais tarde, realizaram voos em aviões com motor. O brasileiro Alberto Santos-Dumont deixou também a sua marca na história da aeronáutica. Em 1906, realizou o primeiro voo público com um avião motorizado. O piloto conseguiu estabelecer vários recordes acompanhado do seu relógio de caixa quadrada no pulso. Dois anos antes, Dumont contactara Cartier para lhe encomendar um relógio de pulso, uma vez que estava insatisfeito com os relógios de bolso que durante o voo eram difíceis de ler. Assim, Louis Cartier aceitou o desafio e esboçou o primeiro protótipo do icónico modelo Santos.

Atualmente, existem inúmeras versões do Cartier Santos. Em 1978, a maison apresentou o modelo Santos Sport. Um relógio automático que apresentava uma caixa e uma bracelete de aço, bem como uma luneta de ouro adornada de parafusos, presentes também na bracelete. Este modelo foi um dos relógios de luxo mais bem-sucedidos da época. Com efeito, o Museu do Ar e do Espaço (Musée de l’Air et de l’Espace) em Paris tem este relógio em exposição.

Por ocasião do seu 100.° aniversário, a Cartier apresentou a coleção Santos 100. O modelo original de 1904 era bastante pequeno e delicado, ao passo que o Santos 100 segue as tendências contemporâneas dos relógios de grandes dimensões. Com uma caixa de 42 x 51 mm, o Santos 100 adequa-se principalmente aos pulsos masculinos. Além disso, apresenta uma caixa quadrada com cantos arredondados e a luneta de ouro é decorada com parafusos. Este relógio é equipado com o calibre ETA 2892.

Pretende comprar um relógio quadrado apreciado pela sua incomparável sofisticação e história? Sugerimos-lhe que dê uma vista de olhos na coleção Cartier Santos. Este modelo conta com um século de história, tendo sido o primeiro relógio de aviador da história da relojoaria. Os preços dos exemplares em segunda mão, em bom estado de conservação, rondam os 1.000 euros. No seu interior, bate um movimento de quartzo. Contudo, também é possível encontrar modelos automáticos neste mesmo segmento de preço. As versões mais caras são as fabricadas em ouro, que custam cerca de 2.500 euros usadas, sendo que o preço pode ir até aos 15.000 euros. Os modelos com uma luneta incrustada de diamantes custam cerca de 20.000 euros.

O preço de um Cartier Santos novo começa na casa dos 3.000 euros. As versões bicolor em aço e ouro custam cerca de 4.00 euros. Os modelos em ouro maciço custam, novos, cerca de 10.000 euros, ao passo que as versões com diamantes alcançam facilmente os 12.000 euros.

Se prefere um relógio quadrado de grandes dimensões, o Cartier Santos é a escolha perfeita. Este relógio custa, usado e em bom estado de conservação, cerca de 2.500 euros. Já o preço de um exemplar novo começa na casa dos 3.600 euros. Uma peça usada em ouro ronda os 10.000 euros, ao passo que os modelos novos começam nos 15.000 euros. As versões dotadas de mecanismo turbilhão rondam os 100.000 euros, um preço que se justifica dado que este é um dos mais complexos mecanismos relojoeiros. Os relógios com turbilhão , uma das mais conceitudas complicações, são verdadeiras obras de arte relojoeira.

Outro relógio com uma caixa quadrada é o modelo Tank da Cartier. Esta peça inspira-se na estética dos tanques de guerra da Segunda Guerra Mundial, e custa, usada, cerca de 500 euros. O preço de um relógio novo começa na casa dos 1.900 euros. Se prefere um relógio com uma caixa redonda, a Maison Cartier oferece também o modelo Ballon Bleu. Um exemplar novo custa cerca de 3.100 euros. Em termos estéticos, o modelo Beluga e o Ballon Bleu são bastante semelhantes. Este relógio da Ebel custa menos de 1.000 euros.

Os relógios da Cartier Santos-Dumont mantêm-se fiéis à tradição do Santos original. Tanto hoje como no passado, estas peças apresentam caixas quadradas com cantos arredondados. Contudo, o design dos modelos atuais adaptou-se aos tempos modernos: a coleção aposta em mostradores esqueletizados e caixas em titânio revestidas a ADLC . Contemplar o movimento do relógio através do mostrador é, sem dúvida, uma característica muito requintada desta peça da Cartier.

O Santos-Dumont Skeleton Watch XL é também dotado de uma caixa de titânio com um revestimento de ADLC. As vantagens do titânio são muitas: este material é bastante mais leve do que o aço inoxidável e extremamente resistente. No seu interior bate o calibre 9612 MC de corda manual fabricado in-house. Conta com uma reserva de marcha de 72 horas, ou seja, permite que guarde o relógio durante todo o fim de semana sem que este pare. O mostrador é composto por pontes do movimento, sendo as horas indicadas por números romanos. Os ponteiros são em forma de espada em latão maciço rodiado. O fundo em vidro de safira desvela o movimento em funcionamento. Este modelo é complementado por uma correia de aligátor com duplo fecho de báscula em ouro branco de 18 quilates.

A linha Santos Dumont também oferece relógios clássicos com um mostrador tradicional e números romanos. As caixas estão disponíveis em ouro vermelho ou em ouro branco rodiado de 18 quilates com 59 diamantes. Estas pedras preciosas encontram-se incrustadas nas asas, na coroa e na periferia do mostrador. No total, os diamantes têm 2,48 quilates. A caixa mede 44,48 x 34,6 mm, com uma espessura de 5,58 mm. O mostrador é protegido por um vidro de safira. O toque final é dado pela correia em pele de aligátor com um fecho em ouro maciço. O calibre mecânico de corda manual 430 MC anima os relógios clássicos Santos-Dumont.

Características do Cartier Santos-Dumont

• Relógios de caixas médias, perfeitos tanto para senhoras como para homens
• Caixas fabricadas em ouro maciço com diamantes
• Calibre de manufactura 9612 MC com reserva de marcha de 72 horas
• Modelos como mostradores esqueletizados

Em comparação com o Santos-Dumont, o Cartier Santos 100 é bastante mais imponente e masculino . Conta com uma caixa de 51,1 x 41,3 mm cuja luneta é decorada com parafusos , o que lhe confere um caráter muito especial. Esta peça apresenta uma espessura de 10,34 mm, pelo que é bastante mais pujante do que o Santos-Dumont. Ambos os relógios, porém, são dotados de uma caixa quadrada e contam com números romanos no mostrador. Estas duas coleções têm também em comum as correias em pele de aligátor.

O Santos 100 está disponível em aço, numa versão bicolor composta por aço e ouro e ainda numa versão em aço revestido a carbono ADLC preto. Este último modelo distingue-se pelo seu estilo desportivo, sublinhado por um ponteiro dos segundos vermelho e uma correia em pele de vitela. No seu interior bate o calibre 1847 MC de corda automática fabricado pela própria manufactura.

Características do Cartier Santos 100

• Caixa quadrada de 51,1 x 41,3 mm
• Decorado com parafusos na luneta
• Versões em aço, ouro maciço e design bicolor
• Calibre de manufactura 1847 MC

As coleções Cartier Santos-Dumont e Cartier Santos 100 oferecem relógios de senhora e de homem. Os relógios femininos destas linhas são pequenos e com um estilo delicado, existindo versões complementadas por correias em pele de aligátor cor de rosa .

Os modelos da linha Santos Demoiselle dirigem-se exclusivamente ao público feminino. As caixas estão disponíveis em tamanhos pequenos de 24 x 18,7 mm ou 28,25 x 21,65 mm e apresentam uma espessura de apenas 5,5 mm. As caixas quadradas destes relógios são fabricadas em ouro vermelho ou ouro branco de 18 quilates. Além disso, integram 48 diamantes de corte brilhante. No seu interior bate um movimento de quartzo de alta precisão.

Características do Cartier Santos Demoiselle

• Relógios de senhora em ouro vermelho ou branco de 18 quilates
• Caixas adornadas de diamantes
• Caixas pequenas para pulsos finos