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Rolex Sea-Dweller Deepsea – Mergulho no abismo
O Rolex Sea-Dweller Deepsea é o mais impressionante relógio de mergulho da Rolex. Com uma excelente precisão, pode mergulhar até profundidades extremas, o que o torna interessante tanto para mergulhadores profissionais como amadores.
Destaques
- Estanqueidade extrema até aos 3.900 m (390 bares) graças a uma arquitetura especial de caixa
- Caixa de 44 mm
- Calibre de manufactura altamente preciso certificado pelo COSC
- Luminescência Chromalight de longa duração no escuro
- Deepsea D-Blue: um modelo muito cobiçado com mostrador azul e preto em degradé
Rolex Sea-Dweller Deepsea: luxo submarino
A Rolex é especialista em estanqueidade, desde que lançou o Submariner em 1953. Embora a marca genebrina não tenha sido a primeira a conceber relógios de mergulho, pode afirmar-se que lançou as bases para quase todos os relógios de mergulho modernos. Um dos relógios que partiu do Submariner foi o Rolex Sea-Dweller Deepsea , lançado em 2008, que em termos de performance se encontra num patamar inteiramente novo. Ao contrário do Rolex Sea-Dweller 4000, que pode mergulhar até aos 1.220 m (122 bares), o Rolex Sea-Dweller Deepsea é estanque até uma impressionante profundidade de 3.900 m (390 bares), ultrapassando assim largamente outros grandes "mergulhadores profissionais" como o Omega Seamaster Planet Ocean, o Breitling Avenger II Seawolf ou o Tudor Pelagos.
O que torna este feito possível é a arquitetura única da caixa do Sea-Dweller Deepsea: o sistema patenteado "Ringlock" – um anel feito de um metal tratado com nitrogénio que torna a caixa em aço 904L altamente resistente. Em combinação com um fundo de titânio de grau 5 e um vidro de safira convexo de 5 milímetros, este relógio é capaz de aguentar a pressão de várias toneladas que existe a esta profundidade. Para garantir que o Deepsea suporta de facto estas condições extremas, os relógios são testados numa câmara de compressão criada especialmente para este fim pela COMEX (Compagnie Maritime d'Expertises).
Quanto custa um Rolex Sea-Dweller?
Modelo | Preço aproximado | Estanqueidade | Tamanho |
Deepsea, Ref. 126660 | 11.200 euros | 3.900 m (390 bares) | 44 mm |
Deepsea D-Blue, Ref 126660 | 11.450 euros | 3.900 m (390 bares) | 44 mm |
Deepsea, Ref. 116660 | 9.000 euros | 3.900 m (390 bares) | 44 mm |
Deepsea D-Blue, Ref. 116660 | 11.550 euros | 3.900 m (390 bares) | 44 mm |
Sea-Dweller 4000, Ref. 116600 | 10.700 euros | 1.220 m (122 bares) | 40 mm |
Sea-Dweller, Ref. 126600 | 11.900 euros | 1.220 m (122 bares) | 43 mm |
Preços em detalhe
O preço de um Rolex Sea-Dweller Deepsea Ref. 116660 novo ronda os 9.000 euros na Chrono24. Os exemplares usados são um pouco mais baratos, começando na casa dos 6.990 euros. Já o preço de um Deepsea D-Blue usado e em bom estado de conservação ronda os 8.450 euros, ao passo que um exemplar novo custa cerca de 11.550 euros. O preço anunciado pela marca do novo modelo com a Ref.126660, lançado na primavera de 2018, é de 11.200 euros para a versão standard e de 11.450 euros para a versão D-Blue.
Uma alternativa interessante é o Sea-Dweller 4000 Ref. 116600, cuja caixa é um pouco menor com 40 mm de diâmetro. Este modelo fez parte do catálogo da marca durante apenas três anos, pelo que se tornou cada vez mais cobiçado pelos colecionadores, refletindo-se esta popularidade obviamente nos preços. Se, há um ano, era possível comprar um Sea-Dweller 4000 por menos de 8.000 euros, atualmente um exemplar em bom estado encontra-se entre 9.300 e 12.000 euros. Outro modelo interessante é o Sea-Dweller Ref. 126600 lançado em 2017. Este assenta numa caixa de 43 mm e é o primeiro Sea-Dweller a ostentar a típica lupa Cyclops da Rolex. O preço de catálogo deste relógio é de 10.350 euros, contudo existem sempre longas listas de espera. Se optar por o comprar online, não terá de esperar muito, porém, conte com um preço entre os 11.300 e os 12.400 euros.
Design e técnica dos modelos Deepsea
A versão standard do Rolex Sea-Dweller Deepsea com a Ref. 116660 é dotada de um mostrador preto com uma janela para a data situada às 3 horas. O nome "Deepsea" surge a letras brancas diretamente sob o nome da marca e a inscrição "Oyster Perpetual Date" na posição das 12 horas. Às 6 horas, a par da indicação da estanqueidade "12800 ft = 3900 m" e da inscrição da certificação cronométrica, surge ainda a designação "Sea-Dweller". Na rehaut em aço surge a gravação "Original Gas Escape Valve. Ring Lock System".
O Rolex Deepsea D-Blue , lançado em 2014, diferencia-se do modelo standard apenas ao nível do mostrador, mantendo inclusivamente a mesma referência. Como a sua designação deixa adivinhar, este modelo dedicado ao histórico mergulho de James Cameron na Fossa das Marianas surge com um mostrador degradé num azul-marinho que se vai transformando em preto, para evocar a descida às profundezas marítimas. Além deste detalhe, a inscrição "Deepsea" passou para a posição das 6 horas e tem um tom esverdeado. Este modelo é conhecido entre os fãs da Rolex pela alcunha de "Cameron".
O Deepsea vem equipado com uma luneta rotativa unidirecional em Cerachrom preta com escala de 60 minutos revestida em platina, coroa enroscada à caixa e uma válvula de hélio. É complementado ainda por uma bracelete Oyster em aço, que integra os sistemas de extensão Glidelock e Fliplock, que permitem fazer ajustes por cima do fato de mergulho. O fecho Glidelock alarga até aos 20 mm, em ajustes de 2 mm. Já o sistema Fliplock permite ajustar a largura até aos 26 mm. Na Baselworld de 2018, a Rolex apresentou uma nova edição do Deepsea (Ref. 126660), cuja caixa mantém os habituais 44 mm, porém, as asas e os flancos têm uma arquitetura menos imponente. Ao contrário das versões anteriores, que eram animadas pelo calibre 3135, o novo modelo é motorizado pelo calibre 3235, um movimento de corda automática de vanguarda com escape Chronergy, 70 horas de reserva de corda e uma frequência de 4 Hz. A Ref. 126660 está disponível com um mostrador D-Blue ou um mostrador preto.
A história do Rolex Deepsea
A história do Deepsea começou em 1960, quando a Rolex criou o protótipo Deepsea Special que acompanhou Don Walsh e o oceanógrafo Jacques Piccard numa descida a 10.916 metros de profundidade na Fossa das Marianas acoplado ao casco do batíscafo Trieste. Foi com base nesta experiência que a Rolex desenvolveu seguidamente outros relógios de mergulho como o Submariner, o Sea-Dweller ou o Rolex Deepsea.
No dia 26 de março de 2012, a Rolex voltou a enviar um protótipo aos abismos oceânicos, desta feita no pulso do cineasta James Cameron, que usou um Sea-Dweller Deepsea Challenge quando desceu até aos 10.990 metros na Fossa das Marianas. O relógio era enorme, com 51,4 mm de diâmetro e 28,5 mm de espessura, além de um vidro de safira com 14,3 mm de espessura. Tal como o modelo criado 52 anos antes, também este Deepsea Challenge resistiu com distinção à pressão de uma tonelada por centímetro quadrado no abismo.